segunda-feira, 22 de novembro de 2010

PARAÍSO, A QUE PREÇO

De cruzes o homem adorna
sua presença,
unge seu corpo na magia das águas,
não há limite para a fé agregada,
só o retorno traz felicidade aos fiéis.

A humildade, quando verdadeira,
fá-los singrar,
pelo cosmos e se reitera a força,
com que se entrega a palavra e se
escuta, etérea, a voz de Deus.

A igreja é o seu porto de passagem,
lá deixam
suas sinas e sortes alheias, fervoroso
silêncio, chamando a si o omnipotente,
no balaústre das figuras pintadas.

Não sendo crente, emociona-me a
fidelidade,
com quanto o fundamentalismo não
tenha origem na cristandade, nem
em outras religiões, aqui debruadas.

Se assim não é vil se torna a crença,
aparecem
as beatas e as flores armadilhadas,
no corpo de jovens, entregando-se
ao derradeiro sinal, mistificando o paraíso.

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