domingo, 28 de novembro de 2010

AMOR PEREGRINO

Sabendo dos desencontros, insisti.
Aceitei os furtivos momentos,
os desalentos...
Valeu a pena!
Foram momentos perfeitos,
diria, quase sublimes,
tal o entendimento.
Almas amantes em outras eras,
o presente vivendo, e crescendo.
Beijos loucos, sonhos e devaneios,
amor peregrino, sem hora, sem lugar,
lutando contra a sensatez...
Sabotado pela consciência,
acabou de vez...

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