sábado, 25 de setembro de 2010

Revolta e preconceito

Tenho medo do que um dia possa lhe dizer,
procure os motivos para não escutar,
não quero a próxima vez com apenas o não,
o que sempre ouço quando tento ir corpo adentro,
para o prazer que me leva da carne a sua carne.


Ás vezes sinto revolta dos seus preconceitos,
o amor libera todos os atos e gestos,
quero caminhar livre seu corpo até onde desejo,
ainda não mudei e não mudarei um ponto,
enquanto não senti-la minha, inteira de corpo.


Quando o sol se apagar deixo escrito um não,
no mesmo corpo que esfria por dentro,
enquanto minhas palavras morrem uma a uma,
em cada boca que diz do meu amor por você
e não mais a sentirei, nem dentro, nem o corpo.


Não devo e nem quero mudar os meus instintos,
seu amor é o que tenho, do tamanho que preciso,
cala-me a boca para que não fale do prazer,
grita um sim longo que escuto ou morreremos,
procurando prazer em cada centímetro d'outros nus.

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