sábado, 25 de setembro de 2010

Eu, um homem!

Sou este homem simples que caminha a vida,
à beira d'água plantada ao redor do meu mundo,
sem ao menos saber nadar, flutuo sonhos,
porque no corpo tenho a quentura do sol,
as mãos do destino são frias como gelo,
não quero amor de seio, nem colo de mãe,
sou grão a procura de alma fértil e carne suave.



Meu corpo é quintal, meus desejos são de sexo,
sou puro como o mel a espera para dar prazer,
não suporto ser aquele amigo de qualquer hora,
tenho que ser o favorito que cuida sua planta,
rega sua fêmea com seus líquidos mais puros,
adoçando-lhe todas as muitas noites de amor,
pros dias amanhecerem, um bom dia de hoje.



Caminho minha fêmea como em um campo de flores,
adoço sua boca com beijos de mel e desejos,
arrasto-me rijo entre suas curvas declarando amor,
paro um instante em cada pedaço que queima a saliva,
vou e volto passeando acima e abaixo do umbigo,
contando cada poro que transpira o perfume do cio,
caminho sua carne úmida até desaparecer no seu gozo.

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