segunda-feira, 27 de setembro de 2010

CEREJEIRA EM FLOR

Cerejeira de meu amor
jardins grávidos de flores
invoco-te até mim
caracoizitos no cabelo.

Da cor das cerejas ele é
emprestando graça ao teu
rosto, tem sabor de mosto
quando aspiro o seu olor.

Tua face branca me enleia
mãos delicadas como seda
dizem-me um adeus
já tão cheio de saudades.

Saudades de quem fica
saudades de quem parte
e de silêncio são os nossos
dias, quando partimos.

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