segunda-feira, 27 de setembro de 2010

APENAS EU

Não me reconheço poeta
nem escritor,
sou apenas alma e coração,
que explana seu pensamento
na folha branca,
ávida de palavra.

Sento-me e abro o livro,
ainda em branco,
e sou impelido a escrever
o que vai no meu peito,
cavalo louco
de minha consciência.

Consciência imortal,
que faz de mim ser supremo,
de alma perdurável
e cuja memória não
se apagará,
hoje e amanhã.

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