segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MÃE COMO A NOSSA

Mulher extraordinária, preocupada com os seus, ser mãe é um objectivo que leva com o melhor dos cuidados e atenção redobrada. Excelsa mãe que luta para dar uma boa vida aos seus filhos, sacrifica-se em prol deles, sem se importar muito consigo, que não o básico para levar uma vida saudável, sempre pensando na sua prole e no seu bem-estar. Mãe, três palavras singelas, e de grandeza insuperável, tem no seu pensamento os seus entes queridos, que tudo faz para que vivam bem e com dignidade. Não deixa que nada lhes falte e trabalha até à exaustão para o seu bem-querer. Quem tem mãe tem tudo, quem não tem mãe, não tem nada.

Mãe extremosa nos mil cuidados a ter, quando alguém se encontra enfermo, sofre a dor dos seus como se suas próprias dores e não sai dos pés da cabeceira por nada, desdobrando-se em atenções e carinhos, até que este sare. No colo o filho até que adormeça, ao som de sua voz, contando histórias de encantar, de príncipes e de princesas. No trabalho e em casa desmultiplica-se nos esforços e nos afazeres, para que tudo esteja a preceito, a cada instante de sua vida. Que nada falte aos seus, é a razão principal de sua existência e não faz por menos, dando tudo de si em cada coisa, em cada zelo a desenvolver.

É perfeita em tudo que exerce, com a maior das dedicações e luta para alcançar o melhor para a sua família, a cada gesto seu ou principio. Nunca se mostra cansada
mesmo quando já se venceu pelo cansaço e vai buscar forças a um reino, que só ela conhece e habita. Às vezes de mulher se faz menina e brinca com os filhos, como uma criança feliz. E ensina os ensinamentos trazidos de sua experiência como pessoa adulta, que realizou sua vida e realiza, à custa de muito desprendimento seu em favor de outrem. Mãe devota é professora e transmite os conhecimentos tidos e havidos, aos seus pequenos filhos, preparando-os para a escola.

Põe sobre invocação de seu nome, o bem-estar de sua família e é o alicerce que sustenta a casa. Esposa e mãe zelosa, nunca deixa nada por fazer ou acabar, deitando-se tarde na noite. E é a primeira a levantar-se pela manhã, preparando as coisas para o marido e para os filhos, deitando um olho aos seus próprios pertences, de relance (afinal gosta de cuidar de si também). Num repente ali está a mulher mais bonita do mundo, com tudo preparado e a postos para mais um dia de trabalho, depois de levar os filhos à escola e de carinhosamente se despedir, com um até logo, de seu esposo.

Na atribulação diária, ainda ostenta um sorriso para todos, esteja onde tiver ou a fazer o que é preciso fazer. Envelhece e vê os filhos partirem de casa, rumo às suas próprias vidas, levando com eles, na bagagem, todo o aprendizado, que colheram, como a flores, das mãos de sua querida mãe. Chora na hora da partida mas sorri no adeus, confortada por ter feito tudo o que lhe era exigível – e mais que isso. No fundo sabe que fez bem o seu papel e continuará a fazê-lo, pois os laços mantêm-se
indefinidamente. Mais tarde será mãe de novo, quando for avó de seus netinhos e recomeçar tudo de novo, para sua alegria. Bem-hajas, mãe.

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