sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Em algum lugar do passado

Deixo o vento soprar meu rosto

para que limpe meu riso fraco,

enquanto volto dias e anos

lembrando sonhos d'outras vidas.





Não lembro se sou forte,

somente vou na mesma direção

do tempo que corre ao lado,

fazendo-me sonhador do impossível.





Ouço gritos a minha volta,

são almas que não reconheço,

após a linha da vida fico em silêncio

e nada mais vai me contradizer.





Em algum lugar do passado

existe uma janela aberta para um céu,

tem sonho feliz, sem freios, sem não-s

do lado de dentro da minh'alma.





Enquanto caminho sobre o vento do ontem,

o que não se realizou deixo perder,

fazendo buracos nos sonhos os descarto

um dia em um lugar qualquer do passado.

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