sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Precisão e loucura

Precisão, são versos que nunca escrevi,

das coisas que faltam, das vidas que vivo,

do que sinto fechado em seu corpo insone,

junto às luzes da manhã e uma vontade vazia.





Abro a porta e me viro em alguma coisa,

não quero falar dos meus surtos,

somente voltar a minha gula do corpo,

vicio insaciável de comer e dormir seu amor.





Precisão é um beijo que não tenho esta noite,

nem minha boca rondando o seu sexo úmido,

peça depois o que não fizemos agora,

pra voltar ao desejo de amor que nos faz feliz.





Minha amada é este prazer que amanhece vivo,

insone, nosso desejo prolifera na fome do poder,

volte nua e brinque com meu membro quase rijo,

na noite de ontem foi fantasia, hoje realidade.





E como da sua carne!

E bebo do seu sumo!





Quero sua carne quente e pronta pro gozo,

a procura do meu sexo maduro e seu,

louco, é o amor que entra e me faz melhor

nas noites que volto pra seu corpo, minha casa.





E receba minha carne!

E beba do meu sumo!





Sou a tinta que escreve seu corpo por dentro,

arromba seu sexo até o gozo além do inferno,

loucuras de um homem vazio cheio de saudades,

metáforas do amanhã e do amor que sei querer.

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