domingo, 8 de fevereiro de 2009

Todo Fulgor da Fruta Mordida

Falando em versos ou reversos,

um dia deste quero ser o sol,

seu calor, sua massa de liberdade,

e iluminar-te em luz, em sinergia,

tendo assim ao meu olhar

a sempre rosa do meu jardim!



Escrevendo sonetos ou poemetos,

um dia qualquer quero ser a chuva,

molhando tuas veste, te deixando

ao sabor das marés,

ao aroma da maresia, sentindo assim

todo o fulgor da fruta mordida!



Gesticulando a batuta ou a pena,

num dia qualquer quero ser a sombra

projetando tua paixão sem preceitos,

sem julgamentos, te desenhando

ainda mais majestosa, tendo assim,

a zil sensualidade, a pele em flor!



Cantado em avesso ou anversos

por dias e noites, quero ser a lua

e banhar-te em cultos, em prazeres,

tendo assim em meus braços

a vindoura chama do amor,

a rosa mulher do meu aclamar!

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