segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sonho Perdido

Não sei ao certo onde parou o sonho,

lembranças, momentos, algo que ficou,

a imagem, a cor em completa harmonia,

uma centelha do tempo na vida que apagou.





Talvez fosse pequeno o sonho de outro dia,

mais outro amanhecer nas margens do rio

onde as rimas da poesia seguem incansáveis

semblante mórbido da navalha de preciso fio...





Vem cedo a noite e outro dia amanhece,

nada pára o tempo, nem mesmo a morte,

por onde andará o sonho que a vida tece?

Quem sabe não o encontre junto à sorte...





Não há sol do outro lado do meu mundo,

no relógio a hora do meio anuncia a partida,

então, fecho os olhos e busco por meu sonho,

na pobre poesia ou quem sabe na rima perdida.

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