sábado, 14 de fevereiro de 2009

QUANDO A ALMA CHORA

Quando a minha alma chora
Maus olhos enxergam mal
Não sendo, como são habituados à vida!
O sol que para meu ser brilha tanto
Embaça, escurece, fica cinzento

Os espaços... ficam todos vazios
Meu mundo é invadido por brumas
Profundos abismos são desvendados
No meu peito abrem-se fendas
Que só a poucos ou loucos, fascina

Quando a minha alma chora
Retorno ao céu,converso sobre meu sonho
Ardores e dores empalidecem e fogem de medo
Envolvem-me de luz nos raios da lua
Rodeiam-me de estrelas que me encharcam de brilho

É como num encontro marcado
Num acerto de contas
Desaparecem as nuvens escuras, surgem os anjos
Ouço a trilha sonora dos sorrisos e urdi mento
Apenas escrevo em meu livro
Mais uma simples página de amor
E com a alma lavada, leve e refeita
Novamente volto à Terra

Sem comentários: