terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

PACIÊNCIA E DIÁLOGO

Em família, dentro do lar, muitas vezes, a batalha da intolerância de cada um de seus membros, colhe fora as armas da contrariedade com que se digladiarão.

A impunidade alimenta a fogueira, que transformará em inferno, o que se criou para ser um paraíso.

Diferentes são os valores espirituais dos familiares, assim, como são diferentes as épocas em que cada um reencarnou.

Aos pais cabem o equilíbrio e a harmonia, severos aqui, compreensivos acolá, bondosos mais adiante e, sobretudo procurando ambos dar os bons exemplos.

Os pais devem se dar conta de que tomar certas posturas diante dos filhos, orientá-los sobre o que o que devem fazer, é justamente do que eles necessitam.

É necessário que os pais possuam segurança e firmeza na educação que estão usando para instruir os filhos.

Tudo evolui e os meios de educar também, porém o que acontece normalmente, é que os pais se apegam aos métodos das suas épocas e, os filhos evocam os conceitos de seu tempo, nascendo assim os conflitos. Existindo o exagero em ambos os lados.

Sendo assim, é preciso estabelecer a ponte do diálogo, os pais devem procurar reunir-se com os filhos e, sem maldade, ironia ou ressentimento, procurando ouvir com atenção o que os filhos desejam. Incentivar os filhos a falarem de si mesmo, do que gostam e do que não gostam, fazendo com que cada um procure expor com honesta sinceridade as razões das suas queixas, sem ofensa alguma; é essencial que se ouça e medite e depois através de conversas fraternas e muita boa-vontade de cada um, os que tiverem ouvidos logicamente irão atentar e os que tiverem vontade poderão fazer. Os pais não devem temer os filhos, mas amá-los, a ponto de quando for necessário, corrigi-los com energia. É assim que Deus faz, é isso que espera que os pais façam com os espíritos que confia à sua guarda, na condição de filhos.

Um outro ponto importante é que em muitos lares modernos, seus membros se empenham em trazer de fora, males, para se torturarem mutuamente, entretanto, se apiedam das aflições alheias e não medem esforços para extingui-los ou atenuá-los, é um detalhe que os pais devem estar atentos, pois antes de tudo esse esforço deve primeiro ser aplicado no próprio lar.

É preciso ensinar os filhos com responsabilidade. Legar valores sociais, morais e religiosos, sem pieguice nem afetação. Pois se desejamos um mundo novo e melhor devemos ensinar aos filhos o respeito, a fidelidade, a honradez.

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