domingo, 1 de fevereiro de 2009

Manejando Palavras

Um certo verso de andar contundente

e olhar profundo, recitou-me o seguinte!



Hoje sou o luar

em prata azulado,

meio cigano, meio poeta,

poetando o corpo dourado,

o lábio molhado, o ventre

encantado naquela canção,

que ouvimos na última quimera,

e nela nos deleitamos em paixões!



Amanhã,

serei o sol ou chuva,

alcançando tua pele,

mexendo em teus cabelos,

versejando tua charmosa matiz,

adentrando pelo pôr-do-sol,

manejando palavras,

sentido teu aroma de musa!



Pela noite

será minha diva,

a mulher da sedutora pérola

despindo meu avesso, consagrando

meu poema de amor, semeando

meu ardente desejo nas águas,

nas terras, na chama

que nasce e renasce

a cada estrela que floresce

em teu extasiado olhar!

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