domingo, 8 de fevereiro de 2009

Fazer amor

Não desculpo seu corpo se chego sem avisar,
não preciso ir embora sem sonhar,
deixa que me perca no meu afoito medo,
do não, do sim, de qualquer jeito de amar.


Caminho sua cama falando baixinho,
toco só o pedaço de cada desejo,
vira-se o corpo, entendo que é sugestão,
escondo parte lambuzando-a de beijo.


Nossos sexos têm ritmo e lá suas músicas,
os momentos de idas provocando calor,
todo o atrito vem de alma e carne,
entrelaçando-nos em único e bom amor.


Não me desculpo da saudade de hoje,
que me perca sempre nos meus pecados,
ser grande é saber fazer amor noutro,
sem as negativas dos gozos abafados.

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