Uivantes ventos,
levam pelo infinito, a alva areia,
e um poeta escultor, homem
de olhar simples, esculpindo
no papel a mulher, o estro
de suas palavras,
o seio molhado do seu amar!
Pelas montanhas,
moinhos de ventos,
e um farol alumiando
o rife exclamado
no visionário beijo dentre as nuvens,
é você dama do lírio dourado,
é aquele brilho trilhando
entre seus cômodos,
descobrindo seus mistérios,
abrindo seu desejo!
No lado escuro da lua,
você é a luz trazendo o escrevente,
a tinta que deixa no papiro
a sua história,
ora simples, pura, delicada,
ora delirante, aquecida, sedutora
como seu corpo refletido
nas águas de uma paixão,
que se traduz em amor!
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