Sou um ausente
Com manias sem lógica,
Sem princípios ou fins definidos.
Uma mácula confunde as cores,
Olho e só vejo nuvens no céu,
É coisa de quem vive ao léu...
Vago pelas nuvens efêmeras,
Vejo lá embaixo o abismo,
Desço no mar, de avião.
O tubarão vive lá do abissal,
Mas, não sei não,
Parece que estou mal a viver uma amarga ilusão.
Viu, que tamanha confusão!
Vivo a falar coisas sem nexo,
Não fique, assim tão perplexo.
Aceite-me essa minha fantasia,
Tento, me envolver na poesia,
Falta-me bons adjetivos.
Tudo o que surge é subjetivo,
Tenho muito medo de cair
Nesse ambiente confuso.
Não sou um parafuso,
Não sei, dessa sair.
Por isso, páro aqui.
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