terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Como Pode?

Como pode amor meu... Como pode?
Existir tanto amor, tanta paixão assim?
Palavras tão emolduradas de encanto,
Minhas... Tuas... Carícias sem fim!...

Pergunto aos deuses, ao céu, ao mundo;
Se é possível amor maior que o nosso?...
E a resposta é sempre a tua doce voz,
Viver sem ela... Não consigo, não posso!...

Como pode... Meu anjo querido, adorado?
Acontecer um sentimento tão imperioso?
Que nos encarcera, fascina cada vez mais!
Que nos rouba a paz... Tão forte e vigoroso!

Como pode?... - Alma da minha alma?
Como pode? - Amor dos meus amores?
Deitarmos nossas noites em tanta agonia,
Sem poder resistir aos chamativos langores?

Pergunto tanto... E não encontro respostas...
Sei apenas que tua silhueta é minha prisão...
Teus abraços e beijos... São meu doce calvário...
Tua vida é minha, a minha está em tuas mãos!

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