quarta-feira, 22 de outubro de 2008

SAINDO DE MINHA ALDEIA

Não sou daqui! minha aldeia, deixei-a
para trás! quando ainda resolver, coisas
assim importantes, não me cabia, nos
meus quatro anos, de idade! Calei-me!

E minha aldeia e seus jardins e árvores,
deram lugar a assimétricos e rudes prédios!
por todo lado cresciam imensas fábricas,
e, respirar, era quase que insustentável.

Aqui iniciei meus estudos primários! bata
branca, a condizer, com o sistema militar
de então. A adaptação… simples e normal.

Mas minha aldeia estava lá bem para trás!
desapareceram as manhãs de orvalho, e,
meus amigos, que comigo haviam crescido.

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