quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O CONFLITO DOS MISTÉRIOS

A imesidão dos mares,
Os confins do firmamento,
O cadoz, a latência sem cor...
Tudo parece me alertar
Que sou pequenino como o mar
Diante do Senhor!

Sou alvo de perene julgamento,
O juíz é a minha consciência.
Mas, onde e como caminhar?
Preciso agir com paciência,
Para meu rumo encontrar...

Essa promiscuidade de crenças,
Fonte geradora do conflito das diferenças,
Nesse grito (berro) dissidente,
Que se diz "espiritual"
Está o ludíbrio...
O lado bom é vencido pelo mal...

É um momento crucial, da dor,
Os maléficos expurgam a paz
Em nome do Deus do amor...
O ser humano, como natureza,
É vulnerável, até incapaz
Para preservar a pureza!

Sua exposição carece de defesa,
O seu interior, as suas emoções,
As suas dúvidas, as suas incertezas,
São reflexos, o resultado final
Da soma das ações!


A obra da natureza,
Fez do Criador,além de um esteta,
Como um inspirado divino,
O Grande poeta!

Assim...
Deixo de lado a ameça dos deletérios,
O meu viver é o momento atual,
Continuo pensar nos enignas
E respeitar os mistérios.

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