segunda-feira, 20 de outubro de 2008

AMAR não é POSSUIR

Eloá uma menina cheia de vida. Cheia de sonhos. Plena de alegria. Irradiando luz. Seu maior desejo? Ser feliz. Namorar. Descobrir o amor. Amar. Ser amada. Viver!

Vida essa arrancada. Sonhos interrompidos. Sorriso arrancado. A voz calada. A estrada da vida interrompida.

E por quê?

Pela ação desastrada da polícia?

Não cabe discutir isso agora.

Em nome do amor? De um amor alucinado?

De ciúme?

Não! Ao que assistimos não pode sequer ser chamado de ciúme.

Vida arrancada por um sentimento doentio de posse. Sentimento de obsessão. De domínio. De propriedade.

O jovem Lindemberg alegava amar Eloá. Mas o que ele sentia pode receber todos os nomes menos amor.

O amor não é posse. É liberdade.

O amor não é feito de obsessão. É doação.

O amor não prende por detrás das grandes. E sim liberta pelos campos floridos.

Amor não é grito. Amor é feito de palavras carinhosas.

O amor não é feito de cobranças e sim de compreensão.

O amor não divide. O amor soma. Complementa.

O amor não faz chorar. E sim sorrir.

O amor não fere. E sim ajudar a curar.

O amor não mata. E sim faz viver.

O amor é vida.

Vida essa que foi covardemente arrancada da menina Eloá.

Sabe o que é o amor? O amor verdadeiro? Amor ensinado por Deus ao próximo?

Foi o gesto dos pais da menina Eloá. Que mesmo em um momento de extrema dor doaram seus órgãos para que outras pessoas possam conhecer o sabor do amor.

Possam seguir pela estrada da vida.

Eloá agora é uma nova estrela brilhando no céu.

Eloá está ajudando a salvar vidas.

Porque isso é amor.

Doação.

Vida.

Que Deus e Nossa Senhora acolham e cuidem dessa menina recém chegada e tanto precisa nesse momento de amor. O amor que ela aqui plantou.

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