O amor de Chico pelos animais, só é comparável ao amor de Francisco de Assis pela
natureza, para nós, os dois sempre se identificavam no respeito e na veneração para
com a obra divina...
Chico contou-nos a história de "Aninha", uma gata de estimação com a qual ele tinha
o hábito de "conversar"; ela lhe respondia com acenos, movimentando a patinha
peluda... Oravam juntos e ela se deitava aos seus pés, quando ele psicografava em casa...
Um dia, "Aninha" comeu uma lagartixa e envenenou-se, Chico internou-a numa clínica
veterinária de um amigo...
__Eu estava almoçando, meu filho, quando ouvi uma voz __Chico ela está partindo...
Pedi licença, interrompi o almoço e fui para a clínica. Em lá chegando, parecia que ela
estava só me esperando... Assim que me viu, revirou os olhinhos e partiu.
Ajoelhei-me perto dela, agoncheguei-a de encontro ao peito e chorei.
Era uma amiga de muitos anos...
Saí de lá amparado e tive que orar para sair daquele estado.
Olhe meu filho, eu não vou sentir uma dor maior, quando perder um parente, um amigo, vou
chorar igual, sentir igual...
Durante uns vinte dias __continuou Chico__ o gatinho que ficou orfão, filho da Aninha, chorou
procurando a mãe.
Parecia que o miado dele falava mãe em inglês:"mother, mother, mother..."
Peguei-o no colo e conversei com ele, tentando confortá-lo: __eu sei__ disse-lhe que você
não me entende as palavras, mas está ouvindo o meu coração...
Ela vai renascer entre nós!...
E observou:
___ Os espíritos me dizem que o animal com algum progresso sempre volta ao ambiente
em que ele se habituou...
Lembrando o caso de Aninha , Chico se emociona, mas, percebendo a nossa estranheza,
concluiu:
___Pois é, quando eu falo assim para os amigos, quando eu conto para os parentes o
caso da Aninha, eles me olham espantados, exclamando:
Meu Deus,o Chico extrapolou!!!!!!!!!!
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