Acordes, em sons que nos atingem o peito,
calcando emoções que dormitam hibernadas,
quebram o gelo, que se derrete pelos olhos
numa explosão incolor que ensopa a face.
Dos paralelos fios, em curvas descendentes,
ágeis e finos dedos, num vai e vem calculado,
retiram das cordas o belo que lhes é possível...
O rubro que colore os emocionados rostos,
os que compartilham da quebra do silêncio,
tinge, alhures, o espaço antes pálido e seco,
envolvendo-o num abraço curvo e intenso!
Acordes se espalham por todo o entorno,
com envolventes e ternos ecos furta-cores.
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