quarta-feira, 30 de abril de 2008

A VIDA E A PAIXÃO

Sufoco na garganta o som rouco,

do soluço que representa a sina,

do prisioneiro de um amor louco,

que perdi em tuas curvas menina.



Assim me cegou a louca paixão,

e na entrega total do verbo amar,

eu tudo suportava e meu coração,

vivia na amargura do verbo “calar”.



Minhas mãos seu corpo percorria,

e no frenesi de beijos desconexos,

no calor deste amor eu sucumbia.



Agora do amor imenso a me corroer,

hoje, com gestos e palavras sem nexo.

vivo só, soluçando para não morrer!..

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