Sufoco na garganta o som rouco,
do soluço que representa a sina,
do prisioneiro de um amor louco,
que perdi em tuas curvas menina.
Assim me cegou a louca paixão,
e na entrega total do verbo amar,
eu tudo suportava e meu coração,
vivia na amargura do verbo “calar”.
Minhas mãos seu corpo percorria,
e no frenesi de beijos desconexos,
no calor deste amor eu sucumbia.
Agora do amor imenso a me corroer,
hoje, com gestos e palavras sem nexo.
vivo só, soluçando para não morrer!..
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