sexta-feira, 25 de abril de 2008

O Paraíso

Ela era a trama, eu era a urdidura
Dum tecido de amor que nos cobria,
E a minha ingenuidade em euforia
Disfarçava sintomas de loucura.

Era como se fosse a partitura
Duma arrebatadora sinfonia
Com notas duma santa afrodisia
Saindo de instrumentos de ternura

Eu estava entre o temor e a ousadia
Ela lascivamente se exibia
Roubando os meus resquícios de juízo.

E voltava feliz cada manhã
Não para me trazer uma maçã
Mas para me oferecer o Paraíso!

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