terça-feira, 29 de abril de 2008

Peremptório.

Escorri louco,

Pelo atalho da sensação.

Fustiguei a troça,

Embrulhando o riso da ocasião.

Porque à vontade me sorveu,

Quando o insano sorriso

Caiu da minha face.

E embora meu conteúdo

Fosse o reflexo de uma disparidade,

Essa diferença pairou em ritmos.

Exíguos, que gotejavam do meu coração.

Apenas uma capa de ternura

Amortecendo o impacto da saudade.

Escorri rouco,

Nas asas de um grito!

Submisso.

Desta prosa...

Tão demente quanto este desalento.

Que decanta clamor,

Na trajetória das minhas recordações.

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