segunda-feira, 28 de abril de 2008

ESPERANDO UMA CARTA DE AMOR

Fico aqui pensando,
na frente do computador,
ansioso aguardando:
ver uma carta de amor

O tempo vai passando
e aumentando minha dor
a carne vai se secando
vai sumindo meu vigor

hoje feito esqueleto
a carne já consumida
o vazio dentro do peito
a esperança exaurida

Mas já vi, não tem jeito,
na magreza assumida,
quase em pó desfeito,
pela carta não parida

Se a carne se desfez,
secando até as feridas
é o esqueleto que vez
o que restou-me da vida

Escrevo mais uma vez
revelando minha dor:
Por que você não me fez,
uma simples jura de amor?

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