Sofro, nesta prisão sem fim,
um caracol de portas cerradas,
onde não há chaves, para abri-las.
Meu corpo sofre esse confinamento
e sangra minha alma de tanta tristeza,
desprezando esse amargor, da solidão.
Minha boca selada, como um túmulo,
esconde gritos de dor e desespero
contido num suspirar de vida secreta.
Meus olhos cerrados, não querem mais
ver os dias passarem, mas... estão presente,
num tilintar gigante, a badalar, cruelmente.
Meu destino já esta selado, entre grades
com imensos espinhos, que me rodeiam sem dó,
vibrando para que menos um dia eu aguente.
Sem comentários:
Enviar um comentário