Definindo o indefinível,
eu pulo através de vidraças,
que são seus olhos,
e marco com um rasgo as suas pupilas,
descortinando sua memória de visão.
Com o ímpeto de penetrar em seus labirintos de amor,
que são caminhos tortuosos,
me proponho a olhar seus olhos azuis,
que coloriu meu horizonte, perdido.
Com a lembrança de sua face,
dancei até ao amanhecer,
calejando meus pés frágeis e sensíveis.
No salão da esperança,esperei, mas...
O sol queimou minhas ilusões e te perdi.
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