segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A Estrada da Fome.

Estrada longa que marca meus pés
Eu andarilho sem destino e família
Sofro com a fome roendo meu estomago
E a consumir minhas carnes.

Carrego no meu pensamento triste,
Minha experiência de vida amarga
Como fel a destruir minha infância,
Já tão perdida, como esta estrada.

Recolho migalhas ao longo, para matar
Minha fome e já caminho sem forças.
Nas mãos calejadas pelo curso
Ainda consigo a caça e a sobrevivência.

Estrada que não tem fim.
Encontre um desvio e me desvia o pensamento
Amargurado do novo amanhecer, veste meus pés
De relva e borda um sorriso em meus lábios divino

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