Tento apagar as mãos do adeus ,
O banco onde mora a saudade.
Insana é dor cravada nos meus
Sonhos em terna obscuridade .
Não há como voltar os carinho teus.
Caminho sem rumo, dó , piedade ,
Tento apagar as mãos do adeus ,
O banco onde mora a saudade.
Faço do mar aldeia dos meus Eus ,
Lânguido véu de involuntário pranto,
Jorrando cascatas ,preces sem Deus ,
No condão de meu último encanto ,
Tento apagar as mãos do adeus .
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