sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Mãos do Adeus

Tento apagar as mãos do adeus ,
O banco onde mora a saudade.
Insana é dor cravada nos meus
Sonhos em terna obscuridade .


Não há como voltar os carinho teus.
Caminho sem rumo, dó , piedade ,
Tento apagar as mãos do adeus ,
O banco onde mora a saudade.


Faço do mar aldeia dos meus Eus ,
Lânguido véu de involuntário pranto,
Jorrando cascatas ,preces sem Deus ,
No condão de meu último encanto ,
Tento apagar as mãos do adeus .

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