quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O RESSURGIR DA VERDADE

A sonoridade ecoava ao longe... Era um violino
Seguido por um flautim de som triste, oriental...
Desabava uma indescritível saudade, tal
Como se estivesses a ressuscitar um carinho...

Era a festa da volta tristonha do passado...
Olhares lacrimejantes, de chorosa saudade,
A encontrarem nas sendas do passado, a verdade,
Num testemunho de que nem tudo estaria acabado.

Eclode como raios abençoados, a alegria...
O sol renasce e, com ele, uma nova realidade,
Extingue-se na penumbra, rastros da nostalgia.

Nesse momento sagrado ressurge a verdade,
É o som melodioso dos pássaros, em sinfonia,
A inundar os corações de renascida saudade...

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