segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A esperança

Há dias que temos a impressão que chegamos
no fim do caminho.

Olhamos para a frente e não vislumbramos nenhuma
saída. Não há uma luz no fim do túnel e não há, também,
nenhuma possibilidade de volta.

Parece que todos os nossos projetos e nossos objetivos
foram levados para bem distantes e estamos sem
possibilidades de alcançá-los.

Parece, mesmo, que o outono da existência fez com que secassem
nossas esperanças e o vento forte do inverno varresse
de nossas mãos todos os sonhos acalentados.
A morte vem e arrebata os afetos de nossa alma
deixando o coração dilacerado.

Sentimo-nos perdido.
Não sabemos que rumo tomar.

Ficamos atônitos,
sentimo-nos como uma árvore ressecada sem folhas, sem brilho
e sem motivo para viver.

É a triste esperança.


De repente, como acontece com a natureza,
a primavera muda toda a paisagem, as árvores
secas se enchem de brotos verdes e logo estarão cobertas de folhas e flores.

O tom acinzentado cede lugar as cores verdes de tonalidades mil.

É a esperança.

Os entes caros que nos antecederam na viagem
de retorno a pátria espiritual um dia estarão novamente
juntos aos nossos corações saudosos num abraço de carinho e afeição
Tudo na natureza volta a sorrir
a relva verde fica bordada de flores e de variados matizes,
as borboletas bailam no ar.

Os pássaros brindam-nos com as suas
sinfonias harmoniosas tudo é vida.

Assim, quando a chama da esperança reacende em nosso íntimo
os nossos sonhos desfeitos são substituídos por outros anseios,
os nossos objetivos se modificam e o entusiamo nos invade a alma.

JESUS, o sublime Galileu, nos falou da esperança
no Sermão da Montanha e com o suave canto das bem-aventuranças
exemplificou-as nos seus ditos e feitos.

Enfim, toda a sua mensagem é de esperança.

Se formos visitados por qualquer dissabor e o despero nos tomar
de assalto busquemos o nosso amigo maior JESUS, através da oração.

Predispondo-nos pela prece a ajuda, certamente, chegará
como suave bálsamo a penetrar nas fibras mais íntima do nosso ser
dando-nos alento e tranqüilidade.

Se a desesperança acercar-se de nós lembremo-nos
o amigo Celeste a nos dizer:

“meu fardo é leve, meu julgo é suave”.

Se o seu julgo é suave porque não o aceitamos, se o seu
fardo é leve porque não o conduzimos.

Consideremos que o rigor do inverno pode ser o resultado
da nossa falta de cuidado, submetendo-nos ao julgo da mentira
da ambição desmedida, do pessimismo, das queixas sem fim ou, talvez, a desesperança resulte da nossa própria insensatez
carregando pesados fardos dos prazeres inferiores, do orgulho,
do egoísmo, da ganância dos vícios de toda a ordem
e de outros tantos fardos inúteis que nos sobrecarregam
os ombros destroçando-nos as forças, dessa forma,
em qualquer circunstância, deixemos que a esperança nos invada
a alma, confiantes em DEUS, que sempre nos dá oportunidades
novas para refazermos caminhos buscando a nossa redenção.



A esperança deve ser uma constante em nossas vidas.
Esperança de melhores dias.
Esperança de realizações superiores.
Tenham Todos um lindo dia e Cheio de esperanças

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