Às vezes, somos alegria
que brinca na rua dos sonhos
em doce companhia
Às vezes, somos tristeza
a derramar o pranto
do alto das nuvens
Tantas vezes somos vento
que sopra a suave brisa
acariciando a face
Outras vezes tempestade
que fustiga o rosto
e entorta o guarda-chuva
Mas tem vezes
que somos ponto de interrogação
sem saber onde termina a frase
Muitas vezes
sonhamos acordado
com coisas da imaginação
Outras vezes
nos deixamos levar
pelo trem que passa ligeiro
Tem vezes
que nem queremos deixar de ser
eternos passageiros
Às vezes isso é bom,
prudência no ser e pensar,
mas sem a magia do ousar
Pode ser ruim às vezes
não querermos descer do trem,
colocar os pés descalços no chão
Por vezes duvidamos
que o amor bafeja em nossa direção
parece brincadeira de saci-pererê
Que as vezes se esconde,
p`ra ver a nossa reação,
e depois aparece rindo de montão
Às vezes as lendas nos contam
de amores que deram certo...
Terão elas a sua razão?
Por vezes sim, por vezes não
Vamos tateando no escuro
a suave claridade
de um amor em gestação.
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