terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Ausência

Perdida em sonhos perturbadores , sem bússola, pela madrugada
Navegando para a aurora, no tempo limitado do sonho
Absorvo tua ausência pelos poros, circula em meu sangue
A desesperança, que brota em narcisos, que desabrocham na solidão

Do sonho, expirados os limites, campeiam desertos, as ilusões
Como única campainha, refletindo a realidade confusa!
Que em tempestades de areia ofuscam-me a visão, desnorteada
Foco fixamente o futuro, dissolvo em lágrimas o presente e...

Em mirabolantes labirintos entranho-me em perspectivas
Delineadas no caos... Em insolventes delírios no espelho,
vulto ultrapasso espaços e desconhecidas galáxias invado

Gélido mundo que recebe-me em similitude,
como uma igual, desergenizada da esperança ,transito
dilacerando restos que possa encontrar de mim.

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