domingo, 17 de outubro de 2010

MARCAS DA COVARDIA

Carne rasgada, alma tatuada pela dor

Seu grito abafado em meio a multidão

Rosto anônimo, olhar atônito sem lágrimas

Sem sorrisos, sem um grito de socorro,

abafando assim seus sonhos.



Feridas que não cicatrizam

São as marcas do desamor

A violência impera correndo

às soltas pelas sombras das cidades.

Aguarda apenas que a luz da nova aurora

Traga a tão almejada liberdade!

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