terça-feira, 19 de outubro de 2010

Silêncio

Quando o silêncio chega,
quando minha alma enfim sossega,
quando tudo se aquieta,
busco-te nos meus loucos desejos,
acho-te nas minhas doces lembranças,
tenho-te na paixão que me aquece,
quero-te na mais suave melodia...

No meu coração enamorado,
tua lembrança é a paz de uma vida conquistada,
a doçura de uma noite de luar, com teu amor encantada,
alegria da minha alma em luzes prateadas,
encontro de vidas por tanto tempo esperado...

No silêncio que te encontro,
o amor que sinto por ti vence a escuridão,
é um clarão de ternura dentro da noite,
chuva de estrelas em tamanha imensidão,
brisa suave a romper meu coração...

Quando penso em ti no meu silêncio,
revivo nossos momentos de carinho,
trago de volta o suave perfume das flores,
no contar e lapidar de novos amores...

Amar-te é sentir no corpo as lembranças da nossa paixão,
o murmurar do meu indolente coração,
é adormecer nos meus sonhos mais bonitos,
a espera do alegre cantar dos passarinhos,
num novo dia que vem chegando...

Por ti ser amada,
é como o silenciar dos amantes,
que envoltos na magia de sonhos delirantes,
descansam nas tranqüilas águas das nascentes...

No meu silêncio,
amo-te mais a cada momento...
Guardo de ti as doces lembranças dos teus beijos,
a serenidade de saber-te meu nos nossos desejos,
a ventura dos meus sonhos renascendo.

Amo-te tão somente, no meu silêncio...

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