Numa aquarela esmaecida,
pincelo florestas de ilusões,
rios de cicatrizes doloridas,
cordilheiras de emoções...
Um oceano azul de alegrias,
gaivotas brancas do bom humor,
árvores com folhas de fantasias
e nuvens macias carregadas de amor.
O vento que passa ligeiro,
refresca minha pele escaldante,
balançando folhas do coqueiro,
revirando a banca do ambulante...
Vento que meu corpo arrebata,
inspirando desejos, versos de poesia
que falem de um amor que chega e arrasta,
abandonando a aquarela que ali jazia.
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