terça-feira, 20 de abril de 2010

Tristeza...

A tristeza chega e sem que possamos

Fazer nada se instala... e nossa alma

E coração nela se afundam

Perigosamente desfeitos em ais...

Vem aquela dor e a sensação do nunca mais...

Nunca mais sorrisos, nunca mais música,

Nunca mais festas ao luar...

Ah, tristeza vá embora... solte-me,

Deixe-me sorrir e dançar..

Jamais permitirei que venças

Minha vontade de viver e cantar...

Ainda que você me afronte,

Ainda que me deixe molhada de lágrimas,

Ainda assim continuarei amando a vida,

Ainda assim continuarei amando...

Tristeza que cala fundo em meu ser,

Querendo que minha esperança se

Acabe, que meu sol deixe de brilhar..

Saiba, sou teimosa, muito tinhosa

Cantarei o amor, cantarei bem alto

Porque sei que isso lhe incomoda...

E nesta noite que você me quer cativa,

Farei festa, cantarei minha canção preferida

Que fala em amor, liberdade, felicidade...

Por mais que me faça pisar terras estranhas,

Que me atire ao solo, de pé ficarei,

Sorrindo de você e de sua pobreza...

Olharei o pássaro em seu

voo cortante, altaneiro...

Deixarei que as forças da natureza

Multicolorida façam festa em meus olhos,

Que o ar da manhã revigore minha existência...

Assim confundida você irá pela estrada,

Sozinha... vencida... perdida e mal amada!

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