quarta-feira, 28 de abril de 2010

Todas às vezes

Todas as vezes que amo,
por todos os amores que amei,
pelas religiões que segui,
pela luz e o tempo que me dei.


Todos os dons que levam a um céu,
pelas ruas de peles quentes,
por segredos que no o sexo esconde,
pelas paixões que libera o amor.


Todos os saltos, todos os não(s) e depois,
morro de saudade a cada ligação,
um jeito louco de querer vida,
colando o corpo no amor que tenho.


Todas as vezes que te amo,
todas as vezes que toquei,
todo gozo que me toma,
é canção de amor que vai ao vento.


Todo aquele corpo que conheço,
como se fosse minha estrada favorita,
pedindo aos gritos gemidos de prazer,
no destino, no amor que me ama.


Todo sorrir é para todas as paixões,
viver cada pedaço daquela mulher,
libertar toda esperança que preciso,
com voz de amante, com voz de vida.

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