"NÃO SE PODE SERVIR A DOIS SENHORES!"
É necessário muito discernimento para se julgar alguma coisa, mas não existe absolutamente nada que dê o direito de se julgar alguém. Como alguém já disse, como podemos fazê - lo, se nem a vida inteira é o bastante, para conhecermo - nos? Em assim sendo, como podemos ter qualquer chance de conhecer a outrem para julgá - lo, rotulá - lo?
Os sábios antigos diziam uma coisa que eu considero, será sempre atual: "Quando alguém tenta nos diminuir, é porque se sente menor do que aquilo que pensa que somos. " . Isso me lembra a fábula (?) da serpente e o vagalume, quando ela responde a ele :" Você não faz parte da minha cadeia alimentar, mas é que não suporto ver a sua luz brilhar"
Se no mundo houvesse menos inveja, menos disputas, concorrências, preconceitos, a Paz seria muito mais acessível, tanto em termos de mundo, como individuais. O problema é que mesmo vizinhos separados apenas por muros, se preocupam com o jardim ou o gramado, do outro, sem generalizar, felizmente, porém os que não o fazem são minoria. No mundo acontece o mesmo, os Países se preocupam com quem tem mais petróleo, mais ouro, mais euros, mais evolução tecnológica, mais conhecimento científico e o pior, maior e mais avançado conhecimento e poder bélico.
Onde isso leva? Ao caos. Nas cidades, os excluídos sem caráter partem para a adesão ao tráfico, ao latrocínio, etc... numa tentativa de, seja como for, sair da escória material, enquanto passam a fazer parte da escória moral. já os Países gananciosos, que de alguma forma cobiçam o que outros possuem, encontram mil razões para as guerras de poder, mil pretextos para, como consequência da guerra, se assenhorearem do vencido, saqueando, abertamente, tudo que por eles foi conseguido, construído, descoberto, inventado...
As grandes potências bélicas simplesmente, quando decidem tomar um pequeno País, mas com grande riqueza natural e aquisitiva, simplesmente inventam razões para destruí - los, sem importar - se com o sangue que derramam de crianças, jovens mulheres e idosos, sem que jamais lhes passe pela cabeça que aquelas vidas não lher pertenciam, não tinham nenhum direito de ceifá - las em troca de "coisas", e, principalmente, que não são seres imunes à impunidade divina.
Enquanto o ser humano não se der conta de que é um ser meramente perecível, nesse planetinha azul, e que só encontrará a Paz para a alma imortal quando (e se) voltar - se para Deus e apenas a Ele servir, lembrando - se de Suas palavras: "Não se pode servir a dois senhores!", pode ser que a sonhada Paz se faça realidade...
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