quarta-feira, 28 de abril de 2010

Nesta noite que vem

Nesta noite que vem te vestirei do meu gozo,
não antes despida dos amores de antes,
toco-lhe com a boca os pedaços gulosos,
negue-me que gosta, negue-me com o prazer...


Desliza tua língua pelo meu corpo nu,
de alto abaixo, um pouco menos que baixo,
despreze as horas que passam rápidas demais,
seja a dona derramando do meu liquido.


A noite inicia-se desguarnecida,
nos olhos tem prazer escrito e descrito,
formas loucas de senti-la no cio desvairado,
rondando tuas ancas libertas e provocantes.


O amor não se prende no vazio de um quarto,
nem aos gemidos sussurrados entre beijos,
mãos que cruzam dedos e que se tocam
no fundo do sexo abrindo-o como navalha fina.


Era apenas um beijo de começo e final,
minhas defesas caíram pelos amores todos teus
no quase proibido jeito de fazer amor,
santa e louca amante aquecida na minha cama.


Nos teus não(s) calados, ainda sedenta de paixão,
faz-me teu alvo, possua-me louca até molhar,
guarda-me em ti e para ti meu gozo de amor,
quando fora do corpo partirei saciado do prazer.

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