domingo, 19 de abril de 2009

PAZ NA CONSCIÊNCIA

Naquele dia eu sentia alegria

E uma profunda paz interior.




A todos eu sentia o desejo de amar,

Sentia-me solto, feliz como a ave

No espaço ou no galho a cantar...



Provinham do inconsciente

Os meus mais belos sonhos


A lembrarem os momentos

Da minha existência

Que me deram

Maiores felicidades...



Era uma mistura de alegria,

De prazer, de conquistas,

E de verdades...



Apagaram-se da minha mente

As frustações, as incertezas,

Os medos e os ressentimentos...

Até os meus olhos sorriam.

Não fluia na minha mente nada

Que significasse tristeza...



Tudo refletia felicidade.

Lembrei do meu primeiro amor,

Mas, era tamanha a minha alegria,

Que nem sequer senti saudade...



Mas, por que tanta felicidade,

Enquanto nosso mundo triste,

Transverte-se em incerteza?



Como pude me envolver em tanta beleza?

Pela lógica, seria uma incoerência,

Ou um conflito com a realidade!



Uma coisa ou outra não importa,

Não se trata de artifícios

E nem de incoerência.

Todos temos o direito à felicidade.



Eu naquele momento

Sentia paz na consciência.

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