É uma música triste
Que fere a alma de um poeta triste.
A magia da sonoridade,
Na doce simetria das notas musicais,
Revela o arcano da genialidade...
Talvez, um momento de nostalgia
Exploda a verdade que atormenta a alma,
Quem sabe, por não ser sedutora,
Perdeu-se na estrada
Da desilusão...
A música triste, como um estilete,
Dilacera a alma que, sem calma,
Grita, clama, até blasfema
Lembra
Um amor perdido, sumido
Nas sendas da entranhas
Do inconcebido...
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