De onde trazes
a hipnose
desse encanto?
Quais os segredos
que estremecem
nos teus seios?
Quais os silêncios
que engendram
teus mistérios?
Quantas paixões
já sucumbiram
em teus meneios?
Não sei dos pós
que beijaram
os teus rios,
nem dos silêncios
que trouxeste
de Netuno,
nem das histórias
de gazelas e leões
que escreveste
nos papiros
do teu
rumo.
Só sei
das brisas persas
em teus alentos,
das odaliscas
que nas noites
nos encantam,
da sedução
no gotejar
do teu suor
e das platéias
que aplaudem
tua dança.
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