terça-feira, 2 de dezembro de 2008

AGORA!

Poeto coisas
que não faço,
dou tantas voltas
e não me decido
como pôr novamente
os pés no chão.
Insisto incerta,
entre o errado e o certo,
sentindo que a resposta
em mim não está posta,
e sim, no disfarçado verso.
Critico os meus olhos
que não se convencem,
aconselho a alma
que não me atende...
talvez, mais tarde,
e como se demora!
Nas lacunas da vida,
sempre me atraso,
e ela brada insistente:
AGORA!

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