Ao som de música cadenciada,
Qual plumas a adejar ao vento,
Deslizo no salão iluminado,
No afago dos teus braços,
Sob a luz morna do luar...
O perfume da tua pele
Leva-me à embriaguês da paixão,
Encontram-se os nossos corações,
Qual enamorados cheios de ilusão,
Sinto-me num imaginário paraíso.
E continua...
O exercício sagrado do amor...
De olhos cerrados vou pelo salão,
Penso no amanhã de saudades
Deste momento de paixão.
Olho o teu rosto,
Suavemente pego na tua mão,
Pulsa forte o meu feliz coração.
Mas, abate-me uma leve tristeza,
Imagino na possível incerteza,
De ser mantido o nosso amor...
Peço Nosso Senhor,
A sua benção...
Mas, seja lá como for,
Nem que seja, num sonho platônico, não deixarei de te amar.
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