quinta-feira, 26 de junho de 2008

Eu imagino a solidão...

Tem vez que o dia me parece longo.
E a noite é igualmente sufocante!
Sinto-me quase como um camundongo,
Porque todos me querem bem distante...

Ouço o zumbido de algum pernilongo...
E de tão só nem sinto que é irritante.
Povoa a madrugada o som do gongo,
Que vem salvar-me sem ser estressante.

Eu fico a imaginar que seja assim...
A solidão... Qual monstro horripilante!
Com seus ruídos vagos... Torturante!

Mas são meros palpites para mim...
Eu conheci algum dia esta senhora,
Juntei-me à poesia e ela foi embora.

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