sexta-feira, 27 de junho de 2008

SUBTIL NATUREZA

Flores do campo, silvestres saboreando o ar
que o sol cobre em toda a sua luminosidade
e me acorda do longo sono, despretensioso
cubram-me o corpo com sua leve fragrância

Eis, então, que, a manhã se define e escorre
nos seixos, polidos pelo tempo, co, as águas
a resgatar seus cursos, abrindo os caminhos
que ao mar as levarão à natureza desabrida

Sou um mero espectador, consciente da luz
que me cerca e invade, a fragilidade etérea
Acerco-me do precipício, algumas as fragas
se expõem, como sempre, dos tempos idos

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