Nessa vida de desencontros
Comete-se tanta loucura
Quebrei o dente molar
Ao trocar o manjar
Por rapadura...
Errei o meu destino
Ao agir como um menino
A escrever versos sem nexo
Penso em tudo pelo inverso
Viajo no trem da ilusão
De noite o carro é claro
De dia ele é escuro...
Passo o tempo a pensar,
Acho que não é loucura,
Ver o tempo passar
No bico de um passarinho...
Ninguém me quer amar,
Não recebo mais carinho,
Vivo com ansiedade,
Talvez seja mal de idade...
Mas vou procurar uma vacina
Para minha alma não envelhecer
Não sei como pode acontecer...
Nada mais belo que uma mulher
Diante dela, fico feito mané
Rodo na ponta do pé
Como dança a bailarina
Da minha imaginação...
Tenho uma bailarina
Ela é rosada, de louça,
Têm cara de menina,
É da época da minha vó
Assim sendo, não é mais moça
É uma frágil bailarina de louça...
Continuo escrevendo,
No papel, vou descendo,
Tomara não cair no buraco
Seria assim "um saco!...."
Tenho um velho coração
Sofrido de saudade,
Cheguei com emoção
Na minha realidade...
Ponto! Saudações
Com saudades....
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